domingo, 22 de agosto de 2010

Universidade discutirá o papel da mídia no cotidiano em seminário no Rio de Janeiro

Nos dias 26 e 27 de agosto, a Universidade Federal Fluminense realizará uma série de debates sobre a mídia no auditório Macunaíma do Instituto de Letras, em Niterói.
Aqueles que quiserem participar do evento, podem fazer a inscrição até a próxima terça-feira, dia 24 de agosto, por mensagem nas redes sociais do Facebook e Orkut, por email através do endereço seminario.com.uff@gmail.com ou presencialmente no Instituto de Arte & Comunicação Social (IACS) entre os dias 23 e 24, na parte da tarde/noite.

O seminário, organizado pelo doutor Marco André Feldman Schneider, contará com a presença de profissionais do Brasil e do exterior. Os participantes inscritos receberão o certificado das atividades.

Confira a programação:

Seminário de Pesquisas em Mídia e Cotidiano

Dias: 26 e 27 de agosto (quinta e sexta)
Horário: 09h30 às 18h00
Onde: Universidade Federal Fluminense (UFF) Campus Gragoatá (ver mapa)
Auditório Macunaíma do Instituto de Letras (Bloco B - 4º andar)
Rua Visconde de Rio Branco, s/n – São Domingos - Niterói


DIA 26/08

09h30 às 10h30 - Abertura.

10h30 às 12h00 - Conferência 1 (Mediador: Alexandre Farbiarz ) com Gabriel Kaplún.

13h30 às 15h30 - Painel 1: Linguagens em trânsito: convergências, mutiplicidades e adaptações.

15h30 às 16h00 - Coffee Break.

16h00 às 18h00 – Painel 2: Comunicação Comunitária.
Patrícia Gonçalves Saldanha, Adilson Vaz Cabral Filho, Irene Cristina Gurgel do Amaral e Marco André Feldman Schneider.

DIA 27/08

09h30 às 12h00 – Conferência 2 (Mediador: Alexandre Farbiarz) com Muniz Sodré de Araujo Cabral e Raquel Paiva de Araujo Soares.

13h30 às 15h10 - Painel 3: Esfera Pública

15h10 às 15h40 - Coffee Break

15h40 às 17h20 - Painel 4: Ética e Responsabilidade Socioambiental
Ana Paula Bragaglia, Sonia Aguiar Lopes e Arlete Eni Granero

17h20 às 18h00 - Encerramento dos trabalhos
Painel de exposição do PPG-MC e perspectivas para 2011

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Transfobia Não

Por Rosilene Miliotti


A presidente da Astra Majorie Macchi.
Foto: Rosilene Miliotti


Entre abril a maio deste ano foram contabilizados pela Associação de Travestis e Transexuais do Rio de Janeiro (Astra) o assassinato de sete travestis no estado do Rio de Janeiro. No entanto, a presidente da Astra, Majorie Macchi acredita que o número real de homicídios transfóbicos possa ser bem maior. De acordo com a instituição, o número de mortes violentas entre as travestis e transexuais está aumentando nas estatísticas de todas as pesquisas realizadas sobre violência e discriminação sofrida entre a população LGBT no Brasil desde o final de 2009.

Um dos casos recentes e de repercussão na imprensa foi o da travesti Taila. Ela foi assassinada e teve o corpo carbonizado pelo universitário e lutador Leonardo Loeser, no bairro do Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. O caso ganhou a capa de um veiculo carioca com a chamada de capa “Lutador faz churrasco de traveco”.


A presidente da Astra Majorie Macchi. Foto: Rosilene Miliotti


“A gente fica sabendo que uma travesti foi morta em um lugar, outra em outro lugar, mas não dá para computar. As sete mortes que estamos divulgando são números oficias, mas os extra-oficiais são muito maiores. Denunciar a transfobia é necessário”, diz Majorie. Ela reforça que falar de homofobia é importante por questões políticas, “mas quando falamos de preconceito contra o homossexual, as pessoas pensam em coisas como um casal de lésbicas proibido de se beijar em uma pizzaria. Mas travestis e transexuais estão sendo assassinadas brutalmente”.

Moradora da Vila do João, no conjunto de favelas da Maré, a travesti Sabrina Homs, de 35 anos, diz que já foi vitima de violência na própria comunidade. “Eu estava saindo de casa, indo para uma boate quando começaram a fazer chacota de mim. Fui tirar satisfação e aí começou a confusão. Entre várias pancadas que levei acertaram uma paulada em minha cabeça. Fiquei surda do ouvido esquerdo e tudo ficou por isso mesmo”, conta. Para Sabrina, as travestis sofrem violência maior do que os gays e as lésbicas porque se expõem mais.

“A sociedade tem que entender que os direitos adquiridos pela mulher, o negro e os homossexuais não são um privilégio, mas sim a conquista de um direito do ser humano”, explica Majorie, que atribui esse excesso de violência contra as travestis e transsexuais como conseqüência de um processo histórico. Ela compara a violência contra as travestis ao caso do índio que foi queimado em Brasília por jovens de classe média alta, que justificaram o ato dizendo que pensavam ser um mendigo. “Algumas pessoas da sociedade não nos veem como seres humanos dignos de respeito e por isso acreditam que toda violência que exercem sobre nós é justificável, não só com as travestis, mas com o índio, o negro ou a empregada doméstica”, exemplifica Majorie.

Majorie afima ainda que o expressivo número de casos de violência contra as travestis são o penúltimo estágio do grande fluxo de violência a que estão sujeitas. “A violência se inicia na infância com a exclusão escolar e a fragilização do vínculo familiar devido a sua identidade de gênero. Por fim, na fase adulta, esses indivíduos não têm preparo técnico e educacional e encontram dificuldades no acesso ao mercado formal e acabam vendo na prostituição sua única forma de sustento”, conta. Majorie é travesti e mesmo sendo presidente de uma instituição que luta pela garantia de direitos, constantemente passa por vários tipos de discriminação.

Pesquisas revelam a violência pelo Brasil
Pesquisa realizada pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) em 24 estados e no Distrito Federal, registrou 198 assassinatos contra gays, travestis e lésbicas em 2009, nove a mais do que no ano anterior. Os dados são baseados em notícias de jornal e internet, já que não existem estatísticas governamentais sobre violência contra LGBT.

Entre os mortos, 117 gays (59%), 72 travestis (37%) e 9 lésbicas (4%). O Grupo Gay da Bahia coleta informações há 30 anos no país. Apesar do programa federal “Brasil sem Homofobia”, o Brasil continua sendo o campeão mundial de homicídios contra LGBT, com 198 mortes, seguido do México com 35 e dos Estados Unidos com 25 mortes anuais. A cada dois dias um homossexual é assassinado no Brasil, vítima da homofobia. Nos dois primeiros meses de 2010 já foram documentados 34 homicídios contra homossexuais.

Acesse o Manual "Gay vivo não dorme com o inimigo", produzido pelo Grupo Gay da Bahia

terça-feira, 1 de junho de 2010

7º Seminário ExxonMobil IETV de telejornalismo

Estão abertas as inscrições para o seminário promovido pelo Instituto de Estudos de Televisão (IETV). A participação é gratuita e o evento acontecerá nos dias 07 e 08 de junho no Arte Sesc (Rua Marquês de Abrantes, 99 - Flamengo - Rio de Janeiro).

Acompanhe a programação:
http://ietv.org.br/seminario/


quinta-feira, 25 de março de 2010

ABRACE ESSA IDÉIA



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domingo, 22 de novembro de 2009

Especial "Dall'Inferno alla bellezza" com Roberto Saviano


O programa "Che tempo che fa", da TV italiana Rai Tre, apresenta um dos mais aclamados escritores dos últimos tempos: Roberto Saviano.
http://www.raitre.rai.it/dl/RaiTV/programmi/media/ContentItem-4ac659fe-d9c2-4f9d-b59e-3205c070cd9c.html

Roberto é escritor e jornalista, nascido em Nápoles ,sul da Itália. Ficou famoso pelo seu livro-reportagem Gomorra (2006), que faz uma radiografia das atividades da mafia napolitana, a Camorra. Por isso, foi ameaçado de morte e vive sob constante proteção policial. É também formando em Filosofia pela Università di Napoli Frederico II.

Como jornalista colaborou com os periódicos L'espresso e La Repubblica, além de algumas revistas. Recentemente lançou o livro O Contrário da Morte que já está disponível, assim como Gomorra, em português.

Quem quiser acompanhar a carreira desse fenômeno italiano, basta entrar no site oficial de Saviano: http://www.robertosaviano.com